Não verdade não existe mínimo ideal. Esse tempo deve ser o mínimo necessário para a analgesia e início da reabilitação. Habitualmente o paciente atinge esse estágio após 48-72h.

Depende da atividade. Deve ser respeitado pelo menos o tempo de cicatrização da pele, em torno de duas semanas. Atividades físicas mais específicas e com maior exigência de esforço devem ser evitadas até que ocorra a cicatrização, de forma adequada e sem tensões, das estruturas profundas.

A dor forte geralmente diminui rapidamente durante as primeiras semanas, mas algum desconforto pode se manter nos primeiros meses completo desaparecimento ocorrerá entre quatro e sete meses. O inchaço é devido a alterações hemodinâmicas no retorno venoso.

Exercício leve e moderado é benéfico, mas o excesso pode ser desconfortável e doloroso. Isso pode guiar o paciente a evitar exageros.

É uma questão individual. Algumas pessoas recuperam a coordenação e reflexos rapidamente e outros demoram mais tempo. Normalmente, se deve evitar dirigir por pelo menos duas ou três semanas.

Nos primeiros dias após a cirurgia, o importante é aprender a evitar que o lado operado realize o esforço da subida. A demora em readquirir ritmo e agilidade na escada depende de características individuais.

Deve ser evitado nas primeiras seis ou oito semanas. Após, conforme a segurança e o conforto.

Nas primeiras semanas o gelo é melhor, após o calor pode ser usado para ajudar a aliviar dores pós-contratura muscular. Lembrar que ambos podem ser prejudiciais usados por muito tempo. Nunca dormir com uma almofada quente em seu quadril, pode causar queimaduras. Gelo pode ser usado várias vezes ao dia. Cerca de 30 minutos com 30 minutos de intervalo, esse é o regime habitual.

Anticoagulantes, conforme condições e necessidades do paciente, podem ser necessários por um mês. Pensar nesta frase! Medicações para controle da dor devem ser utilizadas durante os primeiros 10 dias do pós-operatório. Após utilizar apenas se necessário. Se tiver alguma dúvida sobre os medicamentos, pergunte ao seu médico.

São mais comuns nas superfícies cerâmica-cerâmica. Nas outras superfícies os ruídos estão relacionados à posição dos componentes ou a atrofia muscular, neste caso o reforço muscular é a solução.

Geralmente é permitido aos pacientes retomar atividades sexuais tão logo se sintam capazes. Nas primeiras semanas após a cirurgia, os pacientes geralmente são aconselhados a ter calma e modificar controlar seu posicionamento, para manter o quadril livre de esforços fora do comum, durante o período de cicatrização. Como de costume, o melhor é consultar com seu médico sobre o que é seguro para sua condição especial.

Dificulta o transoperatório e exige maiores cuidados no pós-operatório. Está relacionada a uma maior incidência de complicações, como a instabilidade e luxação, além de infecções de ferida operatória.

Sim. Tanto os pacientes fumantes quanto os diabéticos apresentam problemas relacionados com a autodefesa, infecção e cicatrização. ideal seria suspender o fumo pelo menos trinta dias antes da cirurgia. Pacientes diabéticos devem ser muito bem controlados antes da cirurgia para evitar ou minimizar as complicações.

Não, mas exige maior atenção a condição morfológica e estrutural do osso. Não costuma ser um problema, mas devemos estar atentos a essa condição de maior fragilidade do osso.

Sim, pacientes com problemas neurológicos, com graves atrofias ou espasticidades, pacientes muito debilitados ou pouco colaborativos e pacientes infectados ou com alta predisposição para infecções.

Sim. O que deve ser discutida é a oportunidade. Particularmente não indico as cirurgias no mesmo momento cirúrgico. Penso ser muito risco para o paciente, embora possa apresentar alguma vantagem sob ponto de vista de custos hospitalares.

Na maioria das vezes não. Alguns pacientes podem ter maior sangramento durante a cirurgia, especialmente ligados a alterações de coagulação e ao uso prévio de anti-inflamatórios ou outros medicamentos. Nesses casos, eventualmente é necessária a transfusão.

É muito comum e é preciso ter paciência. A cicatrização demora cerca de seis a oito semanas, portanto pode ser um pouco desconfortável nesse período. Durante o sono o organismo diminui a produção do analgésico natural (endorfinas), então a dor se manifesta. A medicação analgésica prescrita deve ser utilizada. Movimentos fora do leito também podem auxiliar. O paciente deve permanecer ativo e evitar dormir durante o dia. O repouso diurno dificulta o sono noturno. O sono normal retornará com o fim do processo cicatricial entre seis e doze semanas.

A longevidade de uma Prótese Total de Quadril varia de paciente para paciente. Depende de muitos fatores, como condição do paciente, nível de atividade física, peso corporal, qualidade do osso e da técnica cirúrgica. Uma prótese não é tão forte ou durável como uma articulação natural e saudável. Não há garantia de que uma prótese irá durar o resto da vida do paciente. Todas as próteses podem ser revisadas e ter alguns de seus componentes substituídos.

Equipamentos muito sensíveis de bancos e aeroportos podem detectar a presença da prótese.

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O tratamento inicial da artrose é baseado em analgesia (analgésicos e anti-inflamatórios) e alterações sutis no estilo de vida. Muitas vezes são necessárias mudanças nas práticas esportivas (frequência, intensidade) ou tipo de esporte.

Em casos muito selecionados e com artrose muito leve, alguns procedimentos cirúrgicos podem ser utilizados para melhorar os sintomas e, às vezes, retardar a progressão do desgaste. Nesse grupo encontram-se as osteotomias, cirurgias onde são realizados cortes ósseos e modificado o alinhamento entre eles.

Nos quadros intermediários, em que os sintomas são mais resistentes às medicações via oral, podem ser realizadas injeções intra-articulares com objetivo de amenizar os sintomas. Esse efeito tem tempo variável, muitas vezes sendo necessárias outras injeções ou outras formas de tratamento, especialmente a artroplastia ou prótese do quadril.